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Compostagem: transforme o lixo orgânico em adubo natural para as plantas

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Em vez de simplesmente descartar o resíduo orgânico gerado em sua casa, e encaminhá-lo a um aterro sanitário, que tal contribuir para o equilíbrio do planeta, transformando-o em adubo e fertilizantes naturais em uma composteira? Conheça dois modelos diferentes e veja como é simples construir a sua

compostagem

 

Materiais
– Furadeira
– Brocas em três tamanhos (fina, média e 5/8)
– Torneira (5/8)
– Óculos
– Caixa com três módulos e tampa
* 15 litros para uma pessoa que não se alimenta muito em casa
* 28 litros para duas pessoas que não se alimentam muito em casa
* 39 litros para quatro pessoas que não se alimentam muito em casa
* 60 litros para seis pessoas que não se alimentam muito em casa

compostagem

Use a broca média para fazer furos embaixo das duas caixas superiores. Os furos devem estar equidistantes em média três dedos. “Esses orifícios permitirão a travessia das minhocas e o escoamento do excesso de líquido”, diz Cláudio Spinola, da Morada da Floresta.

compostagem

Com a broca mais fina, abra pequenos orifícios ao redor da tampa, que irão garantir a oxigenação dos resíduos

compostagem

Com a broca maior, fure a caixa inferior, onde será encaixada a torneira. Essa caixa coleta o líquido que escorre dos resíduos orgânicos, também chamado de biofertilizante líquido

compostagem

Depois de acoplar a torneira, por onde você poderá colher o fertilizante líquido, a parte estrutural da composteira está pronta

compostagem

Materiais para a compostagem:
– Serragem (de madeira sem tratamento), folhas, grama, palha secas
– Terra preta
– Minhocas

compostagem

Nas duas caixas digestoras (a superior e a do meio), adicione cinco centímetros de terra

compostagem

Depois, coloque as minhocas até cobrir toda a superfície

compostagem

Depois de pronta, a composteira deve ficar em local protegido do sol e da chuva. Dispense o resíduo orgânico na caixa digestora de cima, sempre cobrindo-o com material vegetal seco, como a serragem. Assim que ela encher, coloque-a no meio do sistema, e passe a jogar os resíduos na outra caixa. “Cada caixa é preenchida, em média, em um mês, quando já é possível retirar o húmus, que será usado nas plantas como adubo”, afirma Claudio Spinola, da Morada da Floresta. Utilize o líquido que fica na caixa de baixo para borrifar e/ou regar as plantas

compostagem

Descarte apenas os resíduos recomendados abaixo:
– frutas, legumes, verduras, grãos e sementes
– saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café e de cevada (com filtro)
– sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros) e cascas de ovos
– palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim
– papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal

compostagem

Se você mora em uma casa que possui área externa, tem a opção de adotar um sistema mais simples de compostagem

Material
– Caixote de madeira
– Faca
– Plástico grosso para forrar o fundo do caixote
– Terra preta
– Serragem
– Minhocas

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Forre o caixote com o plástico

compostagem

Faça alguns furos no plástico com a faca, para que o fertilizante possa escorrer

compostagem

Cubra o fundo do caixote com cinco centímetros de terra

compostagem

Jogue as minhocas e a sua composteira está pronta

compostagem

Agora você já pode começar a descartar o lixo orgânico. Neste caso, também só descarte os resíduos recomendados anteriormente

compostagem

Sempre que dispensar o lixo, cubra-o com material vegetal seco, como a serragem. Acomode a composteira em local sombreado e protegido da chuva, e aguarde um mês para que o material se transforme em húmus. Para recolher o fertilizante, coloque uma bandeja ou um recipiente apropriado embaixo do caixote

compostagem

Para reiniciar o processo de compostagem, deixe cinco centímetros do húmus no fundo e recomece a descartar os resíduos. Isso vale para os dois sistemas

compostagem

Reciclando o lixo doméstico, você produz adubo natural (húmus de minhoca) de excelente qualidade, rico em nutrientes para as plantas, jardins e hortas. Além disso, a prática diminui o volume de lixo encaminhado para os aterros sanitários; a poluição ambiental decorrente dos lixões; e ainda contribui na divulgação da compostagem doméstica.

Créditos:
Produção e reportagem: Silvana Maria Rosso
Consultoria: Claudio Spinola (Morada da Floresta)